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Raiozinho e Ângela: duas amigas na vida e na cozinha. Nesta cozinha partilham-se momentos simples de duas cozinheiras amadoras com jeito para os tachos (uns dias mais que outros). E agora, uma tem Yämmi e a outra Bimby! Vai ser bonito...
Parece, não parece? Eu sei.
Seria de esperar que com uma ajudante de peso na cozinha eu andasse numa de me aventurar por receitas nunca antes exploradas. Seria. Não fosse esta história das intolerâncias me atirar para um plano alimentar tão restrito que as refeições vão variando entre peixe grelhado, cozido, na loucura, um peixe no forno. Desta feita, poucas, ou nenhumas novidades dignas de registo há a fazer no blog.
Até a minha forma de ler outros blogs de culinária mudou um pouco. Passo por variadíssimas receitas e já só penso no que posso comer, ou não. A maioria não e nem vontade de guardar para mais tarde tenho.
Estou a meio do percurso. Falta pouco mais de duas semanas para repetir o teste e poder perceber como o meu corpo reagiu a esta desintoxicação. Estou a prever resultados que se vão repetir. Só me vão confirmar a intolerância que há e haverá. Desejo que haja resultados que não se repitam. Se de futuro poderei comer ocasionalmente ou evitar de vez, só experimentando para ver a reação.
Nem tudo é negativo. Isto custa, claro que custa. Mudar hábitos, deixar o que se julgava como um dado adquirido, como um hábito saudável, custa, mexe com os nervos, deixa um pouco sem chão. Mas tenho conseguido gerir tudo, adquiri nova rotina alimentar, novos alimentos, dei importância a outros que me passavam ao lado. E os resultados estão à vista: há muito tempo que não me sentia tão bem. E o nosso bem-estar e saúde é algo que não tem preço e que vale o sacrifício.
Sacrificado tem andado este blog. Ainda recentemente tive um elogio na página de facebook, e os elogios sabem bem e dão alento para continuar esta partilha de receitas, de ideias, de sabores. Nunca pretendi um blog de referência gastronómica. Sou tão (gritantemente) amadora. Vê-se nas fotos de qualidade relativa, na loiça banalíssima, no empratamento caseiro. Mas é isso que este blog é: o espaço onde duas amigas, donas de casa, trabalhadoras a tempo inteiro, e que gostam de comer e de cozinhar, vêm partilhar, conforme os dias vão permitindo, as suas culinarices. E ainda assim, com toda esta simplicidade e humildade, receber um elogio é muito gratificante. Obrigada!
Quanto às leitoras assíduas, o meu (nosso) pedido de desculpa pela ausência. Vir aqui publicar como se faz um peixe grelhado, sem qualquer detalhe digno que registo que faça a diferença, com uma salada de rúcula é algo que não me atrai. Nem postar uma foto do meu prato com peixe cozido, ovo e couve. Pouco interessante.
A seu tempo, espero retomar este cantinho de forma mais assídua.
Tenho andado ausente por vários motivos. Um deles, talvez o principal, é que nos últimos tempos pouco tenho feito de novo, e a alimentação, por problemas de saúde, tem sido grelhados, saladas e legumes, e pouco mais.
Finalmente fui fazer o teste às intolerâncias alimentares, numa tentativa de perceber a causa de uma série de sintomas que tenho tido nos últimos meses. E percebi que sou intolerante a praticamente tudo o que costumo comer no dia a dia.
Não significa que a intolerância seja permanente. Não significa que vá ficar sempre intolerante a todos os alimentos que deram positivo no teste, mas para já e para perceber se é intolerância ou se é o corpo saturado que precisa de uma pausa, preciso repensar toda a minha alimentação, tendo em conta que no próximo mês não posso comer:
E ainda devo evitar ao máximo:
Os resultados já seguiram para a nutricionista e é a minha esperança de encontrar alternativas para poder cumprir a mais básica das necessidades, sem sofrer horrores: alimentar-me.
Eu, que não entendia porque comia um bife de peru grelhado com alface ficava cheia de cólicas, inchaço abdominal, flatulência, agora percebo: sou intolerante à alface e às carnes brancas. Pensava que estava a ter uma refeição saudável, e afinal ando aqui com o corpo a rejeitar a comida que lhe dou.
Estou revoltada. Estou meia perdida. Não sei se não me terei de tornar vegan à força. Ou isso ou mantenho os alimentos habituais e sofro.
Lamento pela ausência, mas neste momento passo por todo um processo que está a ser difícil de aceitar e solucionar em termos alimentares.