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Raiozinho e Ângela: duas amigas na vida e na cozinha. Nesta cozinha partilham-se momentos simples de duas cozinheiras amadoras com jeito para os tachos (uns dias mais que outros). E agora, uma tem Yämmi e a outra Bimby! Vai ser bonito...
Em salada vencedora, pouco se mexe.
Podia ser um ditado popular a revelar uma verdade incontornável.
Desde que experimentei esta salada de ervilhas com fiambre, as versões vai surgindo, sempre simples e deliciosas. Já foi com atum, com abóbora, a que trago hoje é com linguiça.
Ingredientes:
Preparação:
Cozer em água temperada de sal as ervilhas e os ovos. Enquanto coze, cortar o fiambre em cubos, a linguiça às rodelas, picar grosseiramente a cebola, picar bem picadinho o dente de alho. Cortar em cubos os pimentos. Colocar tudo numa saladeira e envolver. Escorrer as ervilhas e passar por água fria para arrefecê-las um pouco. Juntar aos ingredientes da saladeira, envolver. Temperar com pimenta, azeite e vinagre balsâmico e envolver tudo delicadamente para misturar os sabores. Dispor por cima os ovos cortados às rodelas. Servir.
Ingredientes:
1/2 couve coração
Levar o feijão a cozer em água temperada de sal, dois dentes de alho inteiros e uma folha de louro. Cozer o chouriço de carne junto para dar sabor ao feijão e ao caldo.
Quando cozido, escorrer, reservando o caldo. Cortar o chouriço em rodelas. Reservar.
Refogar uma cebola picada, a malagueta e um dente de alho, também picado, num fio de azeite. Juntar a couve cortada em juliana e deixar saltear alguns minutos. Juntar o chouriço e envolver. Acrescentar feijão, quantidade a gosto, e algum caldo de o cozer. Envolver bem e deixar cozinhar alguns minutos para que os sabores se misturem.
Servir assim ou com arroz branco.
Levar uma frigideira ao lume com um fio de azeite. Quando estiver quente, juntar as ervilhas e deixar alourar. Juntar as salsichas e o chouriço cortados às rodelas. Deixar saltear até o chouriço começar a dourar. Juntar os cogumelos, temperar com um pouco de sal, alho em pó e polvilhar com a salsa picada. Envolver e deixar cozinhar alguns minutos. No liquidificador bater os ovos e temperar com uma pitada de pimenta branca. Verter os ovos por cima dos legumes, polvilhar com o queijo mozzarella e deixar cozinhar cerca de 5 minutos em lume médio. Com a ajuda de um prato virar e deixar cozinhar por mais 4 minutos. Voltar a virar para um prato, de modo a ficar o queijo por cima, e está pronto a servir.
Já tinha ouvido falar. Depois a Cindy comentou que usa bastante o búlgur e que é fácil e ótimo, super prático e versátil. Pronto, aguçou-me a curiosidade e não descansei enquanto não encontrei o búlgur. Mal o encontrei, foi chegar a casa e no improviso nasceu este prato:
Preparar o búlgur conforme as instruções: ferver a água, colocar o búlgur, temperar de sal (usei flor de sal) e deixar ferver entre 10 a 15 minutos tapado. Está pronto.
Aquecer o wok com um fio de azeite e saltear as salsichas e o chouriço cortado às rodelas. Juntar a cebola e os dentes de alho picados, deixar alourar um pouco. Juntar os espargos cortados em pedaços, envolver bem. Abrir os ovos em cima, tapar o wok com um tacho e deixar cozinhar alguns minutos no vapor que se cria, até ao ponto em que gosta dos ovos (mais ou menos cozidos) e os espargos estarem tenros.
Não misturei o búlgur. Optei por servir à parte e empratar individualmente.
Adorei. O búlgur e o preparado com espargos.
Agora venham mais ideias para o búlgur que parece-me que tenho um novo sabor a explorar.
No fim de semana, a ida ao Lidl resultou em aproveitar promoções para comprar iguarias a preços simpáticos. Vieram espargos, chouriço de porco preto, alheiras de mirandela. As alheiras costumo congelar. São daquele tipo de fast food que salvam uma refeição de última hora.
Os chouriços, andei a pensar como haveria de os fazer. E juntá-los ao espargos soou-me a água na boca. Lembrei-me das favas, mas o homem não tolera muito bem as favas, diz que são indigestas, ainda mais para comer à noite. Pensei em omelete, mas mal pus a hipótese de massa, o homem não ouviu mais nenhuma sugestão. Noutra encarnação ele foi italiano, só pode.
Adiante, seja feita a vontade, e faz-se a mais que dá para a marmita e para o almoço do dia seguinte.
Ficou, ohhhh (imaginar aquele gesto de levar os dedos à orelha)...
Ingredientes:
Levar um tacho com água temperada de sal e um fio de azeite a ferver. Cortar os espargos em pedacinhos, mais ou menos do mesmo tamanho, e escaldá-los na água fervente por uns 3 a 4 minutos. Retirar. Cozer a massa al dente nessa mesma água.
Cortar os chouriços às rodelas e levar a saltear no wok (não precisa adicionar gordura nem outros temperos, para não alterar a riqueza do sabor do próprio chouriço). Juntar a cebola picada e os dentes de alho, e deixar alourar. Bater o ovo e juntar ao chouriço, mexendo. Adicionar os espargos escorridos e envolver. Por fim, envolver a massa, previamente escorrida, até os sabores se misturarem. Pronto a servir e a deliciar-se!
Pesquisar receitas de risotto é todo um novo mundo de sabores e combinações que me aparece e me põe literalmente a salivar qual cão de Pavlov. Adoro risotto. Por isso venham daí as combinações mais estranhas ou tradicionais, que eu sou menina para experimentar.
Desta vez foi um risotto de farinheira (se bem que de alheira ainda deve ser melhor, mas fica para a próxima).
Ingredientes (dupliquei a receita propositadamente para sobrar)
Primeiro fervi as farinheiras num tacho com água, dois dentes de alho inteiros, a salsa. Depois de tirar as farinheiras, dissolvi na água um cubo de caldo de carne. Reservei o caldo, retirei a pela às farinheiras.
Num tacho largo refoguei ligeiramente a cebola picada com um pouco de azeite. Juntei a farinheira, os dentes de alho picados, a malagueta e o pimento em cubos. Envolvi tudo e reguei com mais um pouco de azeite. Adicionei o risotto, misturei com a farinheira e reguei com o vinho branco. Conforme o molho fosse secando ia acrescentando conchas do caldo reservado, mexendo constantemente, até o risotto estar cozido e cremoso. E este fica bastante cremoso uma vez que a farinheira desfaz-se completamente. Pensei que se a tivesse posto a meio da cozedura do risotto talvez ficassem uns bocadinhos inteiros. Talvez numa próxima experimente assim.
No fim, já com o lume apagado, reguei o risotto com sumo de meio limão, para cortar o sabor demasiado intenso da farinheira.
Mais uma vez, e por opção minha, não juntei queijo ralado.
Confesso que não foi dos meus risottos preferidos. A farinheira é um enchido demasiado intenso para mim. Gostei do resultado, mas acredito que se experimentar fazer com alheira vou obter um risotto mais suave e vou certamente gostar mais.