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Desejo profundo

por raio-de-luar, em 17.04.15

Chama-se espiralizador de legumes e eu ando a ver se me decido a mandar vir do Ebay. 

A dúvida está em que o mesmo modelo (o da imagem) aparece com preços tão díspares (a partir dos 0,95€ até aos 12€ ou mais) e eu fico na dúvida sobre o que escolher. Há que ter atenção que os mais baratos normalmente não incluem portes de envio, há outros que já tem portes incluídos ou são free shipping, a opção que pretendo. Portanto fica ali nos preços médios, entre 5€ a 6€. 

Já me estou a ver a espiralizar cenoura, courgette, nabo, abóbora, hum... que belas saladas para a época quente. 

Vou ali ao Ebay fazer compras! 

 

 

 

 

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Mudar ou não mudar, eis a questão?!

por raio-de-luar, em 26.02.15

Há aquele dia em que apetece mudar, algo incomoda. O título é muito grande, os outros blogs não têm nomes assim tão grandes.

Trocam-se ideias, surgem algumas sugestões que nos fazem pensar que sim, bora lá mudar isto:

  • Bimbyammi (e os tachos)
  • Chefs, mas pouco!
  • Sem Estrelas Michelin
  • Por cá cozinha-se
  • Por cá cozinha a Raiozinho (versão mais abreviada do atual)

Mas depois há algo que mexe na pele, na identidade, como a chatice que seria resolver mudar o nome e ter de trocar todos os documentos, todos os registos, como se no fundo apagássemos um passado, para renascer. Algo incomoda, nada serve. 

- Eu gosto do nome do nosso blog. - remata a Ângela.

Raios. Que se mantenha, então!  

 

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Mudanças à vista!

por raio-de-luar, em 24.02.15

Em Abril de 2010 nascia este blog. Quase 4 anos, inacreditável!

Nunca quis (quisémos) que este blog fosse famoso, desse livro ou programas de televisão. Somos cozinheiras amadoras, com gosto para os tachos. Ter um blog é um desafio para irmos experimentando novas receitas, para recriarmos e reinventarmos, para partilharmos experiências. As fotos são tiradas com a loiça que temos, nas nossas humildes mesas, sem cenários ou filtros. Às vezes penso que podiam ser mais bonitas, mais atrativas, mais artísticas, mas eu não sou fotografa profissional, não tenho uma máquina toda xpto só para fotografar tabuleiros ou pratos a fumegar (se soubessem as fotos que tiro cheias de vapor da comida ainda quente), tão pouco sou chef e sei empratar com requinte. 

Entretanto criou-se a página de facebook. Vai tendo uns gostos novos, vai recebendo alguns elogios, mas confesso que não faço (fazemos) da página de facebook um campo de marketing, angariando fãs e apelando aos gostos. Caramba, somos tão low profile...

Recentemente as cozinheiras deste humilde espaço modernizaram-se: eu comprei uma Yämmi, a Ângela uma Bimby. Agora andamos entre tachos e os robots, vamos explorando aos poucos as potencialidades dos novos ajudantes de peso. Estamos a evoluir um pouco, a mudar, a modernizar, e isso acaba por transparecer no blog.

Acontece que estamos com a ideia de mudar o nome ao blog. Algo mais pequeno, um nome mais curto, mas que continue a captar a essência do que somos, desta nossa nova fase. 

Portanto, não estranhem se um novo nome surgir aqui e na página do facebook. Antes mudar de nome do que fechar esta cozinha e ir abrir outra ali ao lado, o que confesso, passou-me pela cabeça.

Agora com licença que vamos ali decidir que novo nome dar à tasca!

 

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A hora de almoço é sempre a correr. Tenho a sorte de trabalhar perto de casa, e por isso aproveito o privilégio de poder almoçar em casa. Na maioria das vezes a comida fica pronta para ser chegar, fazer o prato, aquecer e comer. Outras vezes nasce assim no improviso de minutos uma deliciosa refeição ligeira para completar uma sopa.
Desta vez tinha restos para aproveitar. Um resto de pão d'avó que endurecia na caixa do pão, um resto de molho à espanhola (que eu adoro) que sobrar de um peixe grelhado, e para completar, vai-se ao armário SOS das conservas.
E assim nasceu esta espécie de brushetta. 
 
 
Ingredientes para o molho à espanhola:
  • 1 cebola picada
  • 4 dentes de alho picados
  • 1 colher de chá de pimentão doce
  • pimenta a gosto
  • uma pitada de sal
  • 6 colheres de sopa de azeite (eu ponho a olho)
  • 3 colheres de sopa de vinagre (também ponho a olho e vou provando até achar que está no ponto)
  • umas gotas de vinagre balsâmico (improviso meu)
  • 1 raminho de salsa (picada)

Basta misturar tudo.

Adoro este molho para acompanhar peixes grelhados.

 

 

Ingredientes para as brushettas (ou tostas):

  • pão d'avó (ou outro) - se houver daquele com um ou dois dias, ótimo
  • molho à espanhola
  • algumas rodelas de pepino
  • 1 lata de filetes de cavala

Torrar o pão. Colocar num prato e regar generosamente com o molho à espanhola. Espalhar por cima do pão rodelas de pepino e terminar com os filetes de cavala, previamente escorridos.

 

De lamber os dedos!!

 

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Qual Bimby, qual Yämmi

por raio-de-luar, em 12.02.14

Deixar um lombo de porco no frigorífico. Deixar estas instruções ao homem:

 
Jantar feito.
 
 

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Multiplicação

por raio-de-luar, em 18.04.13

 Ou como aproveitar uma costeleta grelhada que sobrou do jantar do dia anterior para um almoço para dois.

 

 
Ingredientes:
  • 1 costeleta grelhada que sobrou do jantar cortada em cubinhos
  • noodles
  • 2 a 3 ovos
  • 2 dentes de alho picados
  • azeite
  • sal
  • pimenta
  • espinafres frescos

Ferver água. Temperar com sal e um fio de azeite, colocar os noodles durante 4 minutos na água quente. Escorrer, reservar.

Aquecer no wik um fio de azeite com os dentes de alho picados. Juntar os ovos batidos e a carne, mexer até os ovos estarem cozinhados. Juntar os noodles e os espinafres, envolver. Retificar temperos.

 

Assim se aproveita sobras e se faz em menos de nada um almoço!

 

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Ideias daquelas dignas de plim

por raio-de-luar, em 05.07.12

Esta história de agora me fazer acompanhar da marmita para o trabalho não implicou uma mudança do tipo de pratos que faço, uma vez que, antes de levar a marmita comigo, vinha a casa e a comida tinha de ser "a jeito" de fazer o prato, levar ao microondas e comer. Como no trabalho há um espaço snack devidamente equipado com microondas, não senti necessidade de alterar o tipo de pratos a fazer para adaptar à marmita. 

No entanto, surgiu-me um pequeno problema. Adoro salada. Alface, tomate, pepino, couve roxa, cebola, cenoura... com mais ou menos combinações, adoro salada e quando a refeição não tem legumes, a salada é presença obrigatória, mais ainda no tempo quente. O problema é como temperar a salada quando ela fica um par de horas na marmita. Levar já temperada de casa, nem pensar. Então como levar os temperos para temperar na hora?

Confesso que com a moda da marmita pensei que já houvesse uma espécie de galheteiros fechados, próprios para levar o tempero das saladas à parte na marmita. Mas não encontrei nada... Procurei algo que pudesse fazer a vez desse galheteiro xpto próprio para levar o tempero das saladas à parte na marmita... mas não encontrei nada.

Andava às voltas com isso quando bato com os olhos no meu carrinho-bar da sala. E o que vejo?!

 

 
 
Meia dúzia destas garrafinhas miniatura com uns licores exóticos que J* trouxe de casa da mãezinha aquando da mudança. 
Fez-se luz. Esvaziando uma garrafinha, lavar bem lavadinha et voilá, garrafinha fechada para levar temperos para salada à parte na marmita.
Vou ter com ele e pergunto se posso emborcar (não ia pôr fora o licor, né) uma daquelas garrafinhas que mais não servem para ganhar pó decorar e aproveitar a garrafinha para... já se sabe para quê.
Primeiro diz-me logo que sim, até posso despejá-las todas, mas beber não. A mãezinha, aquela jóia do outro mundo, aquando da mudança viu as garrafinhas da colecção do filho cheias de pó e enfiou-as na máquina de lavar louça. Portantos, a modos que o seu conteúdo provavelmente não estará nas melhores condições de consumo... ou pelo menos não vale a pena arriscar por 45ml de licor exótico.
Resumindo, perdem-se uns shots, ganham-se umas garrafinhas todas bonitas. E agora é só misturar sal, vinagre e azeite, agitar a garrafinha e temperar a salada.

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Como preparar uma refeição à distância??

por raio-de-luar, em 21.06.12

Junte um marido/namorado.

Deixe 1 ou meio frango arranjado.

Uma saqueta sabores no forno da Knorr (já há marcas brancas mas ainda não experimentei). Aqui o seleccionado foi o frango à provençal.

Repita devagarinho e de forma perceptível: às 19h horas colocas o frango dentro do saco, segues as instruções que estão no verso do pacote e levas ao forno.

 

Claro que uma pessoa diz às 19h mas a coisa só acaba no forno meia hora depois... mas foi. E assou. E ficou bom!

 

 

Por breves momentos vislumbrei o Chef Avilez a beber uma coca-cola na minha cozinha e a dizer "Não custa nada!".

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Receita de pudim, a pedido da Woman

por raio-de-luar, em 22.03.12

A Woman deixou-me um comentário a pedir-me uma receita das boas de pudim e qual a melhor forma para pudim.

Ora bem, vamos ver se consigo ajudar a Woman.

Quando comecei, já há muitos anos atrás, a aventurar-me na cozinha munida de receitas que recolhia de revistas e livros de culinária, experimentava tanto pratos de comida como sobremesas. E foi quando percebi que tinha pouca queda para a doçaria. No entanto, descobri meia dúzia de receitas para sobremesas que me calhavam bem, eram simples e não me deixavam nada mal, pelo contrário, fazia um brilharete como se fosse uma doceira de mão cheia. Nessa pequena lista de receitas está um pudim. O meu adorado pudim de leite condensado. E está na altura de o fazer novamente, ainda mais agora que o tempo mais quente começa a pedir sobremesas mais frescas e cremosas.

 

Pudim de leite condensado

 

Ingredientes:

  • 1 lata de leite condensado (costumo usar magro da marca Pingo Doce)
  • 6 dl de leite
  • 12 ovos
  • aroma de baunilha (opcional)
Bater o leite condensado, juntar os ovos um a um, batendo sempre. Por fim juntar o leite. Aromatizar com a baunilha. Passar o preparado por um passador e vertê-lo para uma forma previamente untada com caramelo líquido.
Levar ao forno, previamente aquecido a 180º, em banho-maria (convém que a água já esteja quente no forno) durante 1h e 15 minutos.
Importante: deixar arrefecer antes de desenformar. Digo isto por experiência própria de ser uma apressada e mal saía do forno desenfomava logo e, claro, partia-se todo.
 
 
Pode-se usar caramelo líquido de compra, eu prefiro fazê-lo. 
 
 
Para o caramelo:
  • 180 gr de açúcar (ou versão mais saudável e menos calórica, 90 gr de frutose)
  • 6 colheres de sopa de água
  • sumo de 1/2 limão
Juntar todos os ingredientes num tachinho e levar a lume forte até obter um preparado dourado. Retirar do calor, salpicar com água e levar novamente ao lume para ferver. Aplicar de imediato na forma a usar para o pudim, caso contrário corre o risco de secar no tacho e adeus caramelo e adeus tacho.
 
Quanto às formas. A minha mãe tinha uma forma de alumínio mesmo para pudim, com tampa e tudo. Confesso que o pudim ficava muito bonito, com aquele efeito canelado, mas a forma era um castigo para barrar com o caramelo líquido e depois para lavar, e a tampa acabava por nunca ser usada, porque mesmo pondo a tampa quando se levava o pudim ao forno, o pudim normalmente cresce muito (depois encolhe) e lá se tinha de tirar a tampa. Em minha casa ainda não fiz pudim, até porque só recentemente voltei a aventurar-me nas receitas doces. Mas tenho 3 formas, que acredito serem as essenciais: uma de buraco, uma de aro e uma rectangular. Todas são antiaderentes, fáceis para barrar, desenformar e lavar. De silicone só tenho a forma dos muffins, pelo que não sei dizer por experiência proópria se são melhores para pudim ou não. Da minha experiência, com muitos acidentes de percurso que serviram para eu aprender, no caso dos pudins mais importante que a forma é:
  • garantir que a forma está toda barrada com caramelo líquido, pois basta haver um bocadinho sem caramelo que provavelmente vai dar asneira a desenformar; 
  • desenformar o pudim frio, sempre; o ideal até será desligar o forno uns 5 a 10 minutos antes do tempo previsto e deixar o pudim lá dentro, sem abrir a porta do forno; é que o pudim cresce e depois abate, se sofrer um grande choque térmico pode ficar com aspecto de murcho e enrugado;
  • quando for para desenformar, colocar um prato na forma e com um movimento firme, seguro e rápido virar a forma ao contrário, isto para garantir que o pudim sai da forma por igual e não primeiro de um lado e depois do outro... caso contrário, vai partir. 
Espero ter ajudado... e com esta conversa fiquei cheia de saudades do meu pudim e quem sabe não o faço este fim-de-semana :) 
Por acaso já andei no meu dossier de sobremesas a dar uma vista de olhos nos doces de colher, pudins, semifrios, mousses, porque afinal já começa a saber bem uma sobremesa mais fresqinha.
 
Se houver alguém que queira deixar outras dicas e ideias à Woman, fique à vontade. 

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Sobre o menu

por raio-de-luar, em 23.08.11

 

Pois que ainda só vamos em terça feira e já perdi o fio à meada ao menu pensado e repensado no fim de semana...

Está bonito, está...

 

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