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Raiozinho e Ângela: duas amigas na vida e na cozinha. Nesta cozinha partilham-se momentos simples de duas cozinheiras amadoras com jeito para os tachos (uns dias mais que outros). E agora, uma tem Yämmi e a outra Bimby! Vai ser bonito...
Pesquisar receitas de risotto é todo um novo mundo de sabores e combinações que me aparece e me põe literalmente a salivar qual cão de Pavlov. Adoro risotto. Por isso venham daí as combinações mais estranhas ou tradicionais, que eu sou menina para experimentar.
Desta vez foi um risotto de farinheira (se bem que de alheira ainda deve ser melhor, mas fica para a próxima).
Ingredientes (dupliquei a receita propositadamente para sobrar)
Primeiro fervi as farinheiras num tacho com água, dois dentes de alho inteiros, a salsa. Depois de tirar as farinheiras, dissolvi na água um cubo de caldo de carne. Reservei o caldo, retirei a pela às farinheiras.
Num tacho largo refoguei ligeiramente a cebola picada com um pouco de azeite. Juntei a farinheira, os dentes de alho picados, a malagueta e o pimento em cubos. Envolvi tudo e reguei com mais um pouco de azeite. Adicionei o risotto, misturei com a farinheira e reguei com o vinho branco. Conforme o molho fosse secando ia acrescentando conchas do caldo reservado, mexendo constantemente, até o risotto estar cozido e cremoso. E este fica bastante cremoso uma vez que a farinheira desfaz-se completamente. Pensei que se a tivesse posto a meio da cozedura do risotto talvez ficassem uns bocadinhos inteiros. Talvez numa próxima experimente assim.
No fim, já com o lume apagado, reguei o risotto com sumo de meio limão, para cortar o sabor demasiado intenso da farinheira.
Mais uma vez, e por opção minha, não juntei queijo ralado.
Confesso que não foi dos meus risottos preferidos. A farinheira é um enchido demasiado intenso para mim. Gostei do resultado, mas acredito que se experimentar fazer com alheira vou obter um risotto mais suave e vou certamente gostar mais.