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Raiozinho e Ângela: duas amigas na vida e na cozinha. Nesta cozinha partilham-se momentos simples de duas cozinheiras amadoras com jeito para os tachos (uns dias mais que outros). E agora, uma tem Yämmi e a outra Bimby! Vai ser bonito...
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Agora que tenho uma forma para muffins é ver-me a pesquisar receitas de queques e muffins dos mais variados sabores e tipos. São óptimos para lanchar com uma caneca de leite, café ou chá. Ou mesmo à noite, quando vem aquele ratito no estômago e apetece pôr o dente em qualquer coisa, em vez de atacar os chocolates ou as bolachas, porque não um queque integral com fruta?!
Estes queques ficaram divinais. Era-me difícil comer só e apenas um de tão bons que estavam. Parti de uma receita de queques integrais simples e acrescentei mais uns ingredientes assim no improviso, de ver qual seria o resultado. E resultou na perfeição!!
Ingredientes:
Ligar o forno a 180º para aquecer enquanto se prepara a massa.
Numa taça bater os ovos. Quando estiverem misturados, juntar o óleo e envolver. Adicionar o açúcar e mexer bem. Na farinha integral misturar o fermento em pó e o bicarbonato. Ir adicionando a mistura da farinha ao preparado dos ovos e mexer até obter uma massa homogénea. Como vi que a massa estava demasiado grossa, juntei um pouco de leite para amaciar a massa e envolvi bem na massa. Por fim, cortar uma banana madura em cubinhos e envolvê-los na massa.
Verter a massa nas formas de muffin e levar ao forno cerca de 20 minutos.
A próxima versão será com maçã
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É frequente acontecer apontar receitas para experimentar em breve, só que a falta de um ou outro ingrediente pode adiar a confecção da dita receita. Mas há que aprender a improvisar, a olhar para uma receita e não ver limites nela, podendo substituir alguns temperos ou ingredientes. Desta vez foi o que aconteceu. De um ponto de partida e a utilizar o que tinha na despensa surgiu este meu lombo de porco assado com mostarda e limão. O resultado foi absolutamente delicioso.
Ingredientes:
Liguei o forno a 200º para aquecer.
Numa taça misturei os temperos: azeite, o tomilho seco, a mostarda, o gindungo, sumo e raspa de limão, sal. Misturei tudo bem misturado até os ingredientes ficarem bem ligados. Coloquei a peça de carne num tabuleiro e com uma colher reguei com a mistura anterior, passando as mãos no fim para garantir que todo o lombo ficava barrado com o tempero. Levei ao forno e fui virando o lombo enquanto assava.
Quando ficou pronto, tirei do forno, reguei a carne com sumo de meio limão, mudei a carne para um tabuleiro limpo e reguei com o molho que se formou.
Acompanhamento: escaldei algumas folhas de couve lombarda cortadas em juliana fina. Na wok derreti uma colher de sopa de creme vegetal com um fio de azeite e 4 dentes de alho bem picadinhos. Depois de derretida, juntei cogumelos frescos e deixei saltear. Temperei com pimenta moída na altura, sumo de meio limão, juntei a couve escorrida e envolvi tudo até tomar gosto.
Pesquisar receitas de risotto é todo um novo mundo de sabores e combinações que me aparece e me põe literalmente a salivar qual cão de Pavlov. Adoro risotto. Por isso venham daí as combinações mais estranhas ou tradicionais, que eu sou menina para experimentar.
Desta vez foi um risotto de farinheira (se bem que de alheira ainda deve ser melhor, mas fica para a próxima).
Ingredientes (dupliquei a receita propositadamente para sobrar)
Primeiro fervi as farinheiras num tacho com água, dois dentes de alho inteiros, a salsa. Depois de tirar as farinheiras, dissolvi na água um cubo de caldo de carne. Reservei o caldo, retirei a pela às farinheiras.
Num tacho largo refoguei ligeiramente a cebola picada com um pouco de azeite. Juntei a farinheira, os dentes de alho picados, a malagueta e o pimento em cubos. Envolvi tudo e reguei com mais um pouco de azeite. Adicionei o risotto, misturei com a farinheira e reguei com o vinho branco. Conforme o molho fosse secando ia acrescentando conchas do caldo reservado, mexendo constantemente, até o risotto estar cozido e cremoso. E este fica bastante cremoso uma vez que a farinheira desfaz-se completamente. Pensei que se a tivesse posto a meio da cozedura do risotto talvez ficassem uns bocadinhos inteiros. Talvez numa próxima experimente assim.
No fim, já com o lume apagado, reguei o risotto com sumo de meio limão, para cortar o sabor demasiado intenso da farinheira.
Mais uma vez, e por opção minha, não juntei queijo ralado.
Confesso que não foi dos meus risottos preferidos. A farinheira é um enchido demasiado intenso para mim. Gostei do resultado, mas acredito que se experimentar fazer com alheira vou obter um risotto mais suave e vou certamente gostar mais.