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Raiozinho e Ângela: duas amigas na vida e na cozinha. Nesta cozinha partilham-se momentos simples de duas cozinheiras amadoras com jeito para os tachos (uns dias mais que outros). E agora, uma tem Yämmi e a outra Bimby! Vai ser bonito...
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Já fiz esta receita da Vaqueiro algumas vezes. A primeira segui a receita. Numa outra vez, substitui a batata por courgette. Desta vez fiz só com bróculos. E adicionei uma pitadinha extra no tempero.
Ingredientes:
Separar os bróculos em raminhos e cozê-los al dente em água quente temperada com sal, aproveitando para cozer também os ovos. Escorrer e reservar.
Cozer o bacalhau em lascas no leite. Escorrer, reservar bacalhau e leite.
Numa frigideira levar a cebola cortada em meias-luas e os dentes de alho em rodelas a alourar em azeite. Quando a cebola amolecer, temperar com uma pitada de pimenta e pimentão doce, envolver, juntar o bacalhau e deixar refogar cerca de 5 minutos.
Num tachinho derreter a margarina, polvilhar com a farinha tipo maisena, mexer e regar com o leite de cozer o bacalhau. Mexer com uma vara de arames e deixar engrossar. Temperar com pimenta, noz moscada e sal (se achar necessário, visto que o leite já tem o tempero do bacalhau).
Num tabuleiro de ir ao forno regar o fundo com um pouco de azeite. Dispor por camadas: os bróculos, o preparado do bacalhau, os ovos cozidos e cortados às rodelas. Regar com o molho e levar ao forno a gratinar.
Desta vez não usei nem queijo ralado nem pão ralado para gratinar, mas das vezes anteriores lembro-me de ter usado, um ou outro, e ficava muito bom. São opções.
Gosto muito deste prato, daí já o ter feito algumas vezes e com algumas alterações. Fica sempre bem, é relativamente simples e rápido. Se sobrar, no dia seguinte aquece-se no forno e fica óptimo.
Vi esta receita há poucos dias no blog A Tasca da Cenourita. Rabisquei logo a receita numa folha velha de papel que apanhei decidida a fazer o bolo no fim-de-semana.
E cá está ele...
Fiz algumas alterações, coisa pouca, por isso deixo aqui a receita como a fiz.
Ingredientes:
Bater a manteiga com o açúcar até ficar cremoso. Adionar as gemas e bater até ficar uma massa homogénea. Juntar o leite e envolver.
Bater as claras em castelo e reservar. Com um batedor de varas, envolver delicadamente a farinha com o fermento na massa até estar completamente integrada. Por fim, envolver as claras em castelo.
Untar uma forma rectangular (bolo inglês) com manteiga e polvilhar com farinha. Verter um pouco de massa a cobrir o fundo. Por cima colocar gomos fininhos de maçã previamente descascada. Polvilhar com canela e açúcar. Nova camada de massa, outra de maçã, polvilhar com canela e açúcar. Última camada de massa, cobrir o bolo com maçã. Polvilhar com canela e açúcar.
Levar ao forno já quente a 180º cerca de 35 minutos. Deixar arrefecer um pouco e desenformar.
O perfume a canela que se sente é delicioso. E o sabor é fantástico. Adorei o bolo. Húmido, com a cremosidade da maçã e o sabor e aroma da canela. Muito bom mesmo!!
Há certas fórmulas básicas e simples que nunca falham e proporcionam uma refeição óptima e rápida.
Massa, atum, alguns vegetais e molho é uma dessas fórmulas. E aqui deixo mais uma sugestão, simples, fácil e muito rápida de fazer.
Ingredientes:
Primeiro, cozer a massa em água temperada com sal e um fio de azeite. Escorrer e reservar.
Numa frigideira, neste caso usei a wok para mexer à vontade, refogar a cebola, os dentes de alho e a malagueta com azeite. Quando a cebola ficar translúcida, juntar o miolo de camarão e deixar saltear. Juntar a courgette cortada em quartos e o tomate em cubos. Deixar saltear. Juntar o atum previamente escorrido. À parte misturar as natas com a mostarda e o ketchup, juntei umas gotinhas de limão, e misturar ao prepardo do atum. Acrescentar a massa, envolver tudo, deixar tomar gosto. Por fim polvilhar com salsa picada.
Bem saboroso, ideal para levar na marmita, felizmente agora tão na moda, para almoçar no trabalho. Come-se bem quente, morna ou fria... é ao gosto do freguês.
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Com o frio lá fora, sabe bem o calor confortável da cozinha, o aroma de um belo estufado no ar, o tacho a fumegar. Comida quente, saborosa, que reconforta a alma e aquece o estomago...
Ingredientes:
Preparar a marinada: sal (pouco), malagueta de piri-piri picada, massa de alho, massa de pimentão e vinho branco. Misturar tudo e verter sobre os pedaços do frango, deixando marinar alguns minutos.
Levar o azeite ao lume e quando estiver quente, juntar os pedaços de frango escorridos. Deixar alourar de todos os lados. Acrescentar os cogumelos e meia cebola picada e deixar tomar gosto da carne. Juntar o líquido da marinada, a folha de louro e salsa picada e deixar ferver.
À parte dissolver meio pacote de sopa de cebola em água quente, cerca de 250ml, juntar ao frango, tapar e deixar cozinhar em lume brando.
Quando o frango está cozinhado e a carne bem macia, retirar do lume e polvilhar com salsa picada.
Uma delícia! Adorei este estufado. Muito saboroso, nada forte, mesmo mesmo bom.
Derreter o chocolate com a manteiga em banho-maria.
Separar as gemas das claras. Bater as gemas com a frutose até obter um creme fofo. Juntar o chocolate derretido e envolver. Adicionar a farinha, o fermento e a amêndoa (que piquei na picadora até ficar bem moída). Misturar bem. Por fim envolver as claras batidas em castelo.
Colocar a massa numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha e levar ao forno pré-aquecido a 180º durante 45 minutos.
Cobertura:
Levar ao lume as natas e deixar ferver. Mexer sempre pois as natas queimam muito facilmente. Retirar do lume e juntar o chocolate branco. Mexer até o chocolate derreter e estar completamente envolvido nas natas. Juntar a manteiga e mexer até ter um creme liso, sem grumos, perfeitamente homogéneo. Deixar arrefecer. O creme ao arrefecer vai ficar com uma consistência mais cremosa e dura. Eu como não deixei arrefecer, quando verti por cima do bolo ainda estava muito liquída.
Pode-se enriquecer a decoração com o que a imaginação ditar: frutos silvestres, amoras, morangos, amendôa, raspas de chocolate... eu deixei apenas com a cobertura.
Bolo mais que aprovado! Isto é uma tentação à gula e a todos os sentidos.
Este carapau foi muito fácil e rápido de preparar. E o resultado foi delicioso.
Ingredientes:
Numa tigela juntar os ingredientes: cubo de caldo de peixe, sumo de limão, azeite a gosto, 3 dentes de alho bem picadinhos (ou esmagados com o esmagador de alhos), salsa picada, pimenta branca e uma colher de café de pimentão doce. Misturar muito bem, derretendo o caldo de peixe, até ficar uma mistura cremosa e homogénea. Abrir os carapaus e colocá-los num tabuleiro de ir ao forno. Barrar os carapaus com a mistura anterior, regar com mais um fio de azeite e levar ao forno quente a 200º cerca de 20 minutos.
Acompanhei com couve lombarda em juliana cozida.
Muito saboroso.
Enquanto preparava a massa destes queques de noz, coloquei no forno estes mini-croissants de chocolate que já não fazia há algum tempo. Já que ia ligar o forno, ao menos que fosse para preparar um lanche duplo.
Ingredientes:
Aquecer o forno a 180º (aproveitei para cozer os mini-croissants).
Bater a manteiga com a frutose/açúcar até ficar em creme. Juntar a raspa de limão. Adicionar os ovos batendo entre cada adição. Juntar o leite e mexer bem.
Trituar as nozes e juntar, envolvendo bem. Misturar as farinhas, o fermento, o bicarbonato de sódio e juntar à massa envolvendo bem.
Colocar com a ajuda de uma colher de sopa a massa nas forminhas, se quiser gaurnecer os queques, coloque por cima um bocadinho de noz, ou meia noz. Levar ao forno entre 20 a 25 minutos.
Adorei o resultado. Muito saborosos.
Moelas. Um petisco muito apreciado. Molhar o pão naquele molho picante. Comer os pedacinhos de moela com palito e acompanhar com uma cerveja fresquinha... hummm.
Pois que tinha umas moelas e queria fazer algo diferente. Fui ao google e pesquisei receitas de moelas. Apareceram-me muitas receitas das moelas estufadas, com uma ou outra variação. Mas houve uma, um título, uma receita que me chamou a atenção. Feijoada de moelas. Li, não apontei nada porque fiquei com a ideia geral na cabeça, e pus mãos à obra.
Ingredientes
Primeiro de tudo coloquei o feijão branco a cozer numa panela com água e sal. Deixei-o a demolhar de um dia para o outro, lavei e panela com ele. Claro que não ia precisar daquele feijão todo (uma embalagem de 1kg), mas costumo cozer e congelar com um pouco de água da sua cozedura.
Num tacho refoguei em azeite a cebola picada, os dentes de alho picados, a malagueta picada. Quando a cebola ficou translúcida juntei o cubo de caldo de carne e deixei derreter. De seguida juntei o pimentão doce, a folha de louro, mexi e acrescentei as moelas. Deixei que estivessem um pouco no refogado até ganhar alguma cor. Acrescentei então a polpa de tomate e o vinho branco. Envolvi tudo. Tapei o tacho e deixei estufar em lume brando, mexendo de vez em quando. Entretanto juntei as cenouras cortadas em cubos. Se o molho começasse a secafr ou a engrossar muito, juntava conchas da água de cozer os feijões.
Quando as moelas estavam cozinhadas, juntei o feijão, mais um pouco de água, envolvi tudo e deixei ferver. No fim polvilhei com salsa picada.
Ficou uma delícia. E como na refeição não podem faltar legumes ou vegetais, acompanhei com uma salada de alface, que ajudava a refrescar o paladar do sabor intenso e picante da feijoada.
Ora cá está a nova versão de queques integrais, desta vez com maçã. A receita basicamente foi a mesma. Apenas substitui o óleo por 100 gr de creme vegetal derretido e a banana por maçã ralada.
Confesso que prefiro os de maçã aos de banana, apenas e só porque gosto muito mais de maçã que banana. Mas quer uns quer outros são verdadeiras delícias para um lanche saudável.
Achei super interessante o desafio lançado pela equipa do Sapo. Ideias não lhes faltam, não senhora. A minha primeira reacção foi um "ah que fixe, mas não tenho "estofo" para participar". Derrotista, eu sei. Mas nada como fazer um jantarinho diferente, daqueles que a cada gesto surge uma nova ideia e a confiança vai subindo para no fim dizer: hey, antes de começar a comer, tirar fotos bonitas que vou participar num desafio com este prato.
Pode não ser digno de um masterchef. Pode estar muito amador na apresentação (aquilo do empratar bonito é uma arte, uma arte), mas garanto que de sabor estava divinal, ainda mais tendo em conta que foi a primeira vez que fiz semelhante prato, e sim, parti de uma receita que vi e me ficou debaixo de olho, mas comparando a original e a minha, as semelhanças são poucas.
Ora então cá vai a minha participação no desafio.
Lombos de salmão em papelotes
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Ingredientes:
1. Colocar os lombos de salmão a marinar cerca de 30 minutos com os seguintes temperos: sal, um fio de azeite, uma malagueta picadinha e sumo e raspa de 1/2 limão.
2. Enquanto o salmão está a marinar, fazer um ligeiro refogado com cebola picada e azeite. Quando a cebola estiver translúcida, juntar o miolo de camarão devidamente escorrido e deixar saltear. Polvilhar no fim com umas folhas de salsa picadas.
3. Cortar uma folha de papel de alumínio em dois rectângulos. Em cada um dispor um lombo de salmão, devidamente escorrido da marinada. Por cima de cada lombo colocar o salteado de miolo de camarão com cebola e salsa. Fechar bem os papelotes, colocar num tabuleiro e levar ao forno a 180º cerca de 20 minutos.
4. Para acompanhamento: partir duas cabeças médias de bróculos em pequenos raminhos. Levar a wok a aquecer com um fio de azeite, uma colher de sopa de creme vegetal e 4 dentes de alho bem picadinhos. Quando o creme vegetal estiver derretido, juntar os raminhos de bróculos deixando saltear em lume brando. Adicionar uma colher de sopa de molho de soja e envolver bem nos bróculos. Entretanto, preparar os noodles: água a ferver temperada com umas pedrinhas de sal, deixar os noodles na água cerca de 4 minutos. Escorrer e juntar aos bróculos, envolvendo bem para tomar gosto.
5. Servir os lombos de salmão nos papelotes e acompanhar com noodles e bróculos salteados.