Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Raiozinho e Ângela: duas amigas na vida e na cozinha. Nesta cozinha partilham-se momentos simples de duas cozinheiras amadoras com jeito para os tachos (uns dias mais que outros). E agora, uma tem Yämmi e a outra Bimby! Vai ser bonito...
No passado Domingo a minha mãe fez para o almoço um delicioso pato estufado. Trouxe uns bons bocados e pensei logo utilizá-los num arroz. Muito simples, e uma excelente forma de reciclar comida num novo prato.
Comecei por desfiar a carne, retirar peles e ossos. Piquei meia cebola e dois dentes de alho, levei a refogar ligeiramente com um fio de azeite na púcara. Juntei chouriça às rodelas e deixei tomar gosto. Adicionei a carne desfiada, envolvi bem e acrescentei o molho do estufado. Tapei e deixei ferver em lume brando. Juntei o arroz, água quente, completei o tempero com uma colher de sobremesa de pimentão doce e salsa picada. Quando o arroz estava meio cozido, apaguei o fogo, tapei a púcara e deixei acabar de cozer, uma vez que a púcara de barro mantém o calor por algum tempo.
Ficou uma delícia... e não custou nada a fazer!!
Ontem lá me aventurei no risotto.
A principio seria de Gambas com cogumelos, mas a escassez do primeiro ingrediente e a necessidade de cozinhar o peito de frango que estava no figorífico levaram a melhor. Mas deixemos a logística lá de casa e passemos à receita.
Comecei por refogar uma cebola com um dente de alho em azeite. Entretanto e como o frango estava congelado, coloquei-o a cozer um pouco, para depois o poder cortar. Aproveitei e reservei a água da cozedura.
Entretanto, quando a cebola e o alho já estavam lourinhos, juntei já picadinho em cubinhos um pouco de pimento vermelho, alho francês cortado em juliana fininha, o peito de frango cortado aos pedacinhos e os cogumelos. Deixei refogar tudo, juntei o risotto e deixei fritar um pouco. De seguida refresquei com vinho branco e deixei secar. Reguei com a água da cozedura do frango, juntei um caldo de galinha e deixei cozer por cerca de 15 min. Ia mexendo de vez em quando para não pegar.
Quando o risotto estava cozido e mais sequinho, juntei um pacotinho de natas, envolvi tudo muito bem e deixei cozinhar mais um pouco até formar aquelas bolhinhas da fervura.
Servi de seguida polvilhado com salsa fresca picadinha.
Não senti necessidade de colocar sal, no entanto aqui funciona o gosto de cada um. É ir provando e acertando temperos :)
Ora pois que lá experimentei as famosas papas de aveia (antes tarde que nunca), e depois de muito pesquisar e tirar ideias, resolvi começar pelas de maçã.
Descasquei uma maçã reineta (adoro) e parti em bocadinhos. Levei a cozer com um bocadinho de água, uma colher de sobremesa de açúcar (pouco cheia) e uma pitadinha de canela. Depois da maçã cozida, juntei 4 colheres de sopa de aveia e leite a gosto. Mexi, deixei cozer um pouco... babava só com o cheiro... e rendi-me a um sabor extraordinariamente reconfortante.
Parece-me que nos próximos tempos os meus pequenos-almoços vão ter um sabor de aveia.
Obrigada a todas as pessoas que me deixaram dicas e ideias.